Nesta sexta-feira, as polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro lançaram a mais recente fase da Operação Contenção, visando combater a expansão do Comando Vermelho em áreas como São João de Meriti. A operação resultou na prisão de oito suspeitos e apreensão de duas armas e drogas, após 11 meses de investigação. Um dos alvos foi o irmão do vereador Marcos Aquino, que não foi encontrado, mas teve uma arma em sua posse. A ação busca, além da prisão, conter o avanço do CV, arrecadar provas e remover obstáculos à circulação da população.

Sete líderes do Comando Vermelho foram transferidos para presídios federais, em uma operação realizada no Rio de Janeiro. As transferências ocorreram sob forte escolta do Grupamento de Intervenção Tática, que mobilizou cerca de 40 policiais, a partir do Complexo de Bangu. O procedimento foi autorizado pela Vara de Execuções Penais, em resposta aos ataques que seguiram a megaoperação nas comunidades do Alemão e da Penha. A mudança visa enfraquecer a comunicação entre os chefes e os membros da facção, que apresentava riscos de novos confrontos se continuassem sob a custódia estadual.

O subsecretário de Inteligência da Polícia Militar do Rio, Daniel Ferreira de Souza, afirmou que a operação Contenção, que resultou em 121 mortes nos Complexos do Alemão e da Penha, foi considerada de efeito 'ínfimo' contra o Comando Vermelho. Durante uma sessão na Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, Souza destacou que, apesar do impacto simbólico, a operação não resolveu os problemas relacionados ao crime organizado. Ele defendeu a necessidade de uma maior integração entre os Estados e o governo federal para enfrentar os desafios da segurança pública enfrentados pelo Brasil atualmente.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro negou nesta terça-feira (4) a morte de 'Japinha do CV', identificando em vez disso o corpo de um homem, Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, que tinha histórico criminal e mandados de prisão em aberto. A informação gerou confusão após a operação Contenção, realizada em 28 de outubro, quando muitos começaram a circular nas redes sociais relatos sobre a suposta morte da jovem, que já havia se notabilizado online como 'musa do crime'. O paradeiro de Japinha permanece desconhecido pela polícia.

A operação Freedom, realizada pela Polícia Civil da Bahia, culminou na prisão de 31 indivíduos suspeitos de envolvimento com o Comando Vermelho. A ação ocorreu simultaneamente na Bahia e no Ceará, visando desarticular os núcleos armados e financeiros da facção que atua em diversas cidades. Foram expedidos mais de 90 mandados judiciais, acompanhados por buscas em áreas como Salvador, Aratuípe e Ilhéus. A operação segue uma ação letal recente no Rio de Janeiro, e as autoridades esperam que contribua para esclarecer cerca de 30 homicídios em Salvador, juntamente com o bloqueio de contas relacionadas ao crime.

Nesta terça-feira (4), o casal líder do Comando Vermelho na Bahia, Luís Lázaro Santana Alves, conhecido como LL, e sua esposa, Marielle Silva Santos, foram presos em Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza, Ceará. Os dois eram considerados os principais alvos da Operação Freedom, uma ação da Polícia Civil da Bahia que já resultou em 37 prisões e 46 mandados de busca e apreensão. A operação visa desmantelar a facção criminosa e fornecer informações para esclarecer cerca de 30 homicídios ocorridos em Salvador e outras localizações relacionadas à organização.

Uma megaoperação da Polícia Civil do Rio de Janeiro resultou na apreensão de 120 armas, avaliadas em R$ 12,8 milhões. A operação ocorreram nos Complexos da Penha e do Alemão, com 93 fuzis incluídos. As armas, provenientes de várias nações da América do Sul e Europa, como Venezuela e Rússia, destacam-se pelos modelos AK-47 e AR-15. Além disso, foram encontrados explosivos e equipamentos associados ao Comando Vermelho. O delegado Vinícius Domingos afirmou que as inscrições nas armas indicam conexões com outras facções, evidenciando a expansão do crime organizado no Brasil. Uma análise será feita em conjunto com o Exército.

Três brasileiros foram detidos na província argentina de Misiones sob suspeita de serem membros do Comando Vermelho. A prisão ocorreu durante uma operação policial em uma área próxima ao Rio Uruguai, após a travessia ilegal da fronteira com o Brasil. Identificados como Edneir Carlos, Luis Eduardo e Jackson, todos naturais de Rio das Ostras, não apresentaram justificativas convincentes para a entrada no país vizinho. Sob forte esquema de segurança, eles permanecem sob custódia enquanto as autoridades argentinas investigam sua ligação com o tráfico. O caso está sendo acompanhado em conjunto com forças policiais brasileiras.

Uma megaoperação no Rio de Janeiro, realizada na última terça-feira (28), visou desmantelar a expansão territorial do Comando Vermelho (CV), resultando na prisão de 113 pessoas e no apreensão de 118 armas, mas deixou 121 mortos, incluindo 117 civis e 4 policiais. Dentre os alvos estava Edgar Alves de Andrade, conhecido como 'Doca da Penha', o principal chefe do tráfico e foragido após a operação. Outros líderes, como 'Pezão do Alemão' e 'Abelha', também escaparam. A recompensa de R$100 mil foi prometida para informações que levem à captura de Doca.

O governo paraguaio anunciou a intenção de classificar o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) como organizações terroristas. A declaração foi feita pelo ministro do Comando de Defesa Nacional, Cíbar Benítez, que indicou que a decisão ocorrerá através de um decreto nas próximas horas. Essa ação reflete um fortalecimento na luta contra o crime organizado na região, especialmente após a Argentina ter adotado medidas semelhantes ao incluir essas facções em seu registro de atos de terrorismo. Um alerta máximo foi activado na fronteira com o Brasil como parte dessas medidas.

O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou Juan Breno Malta Ramos, conhecido como 'BMW', apontando-o como chefe do grupo 'Sombra', ligado ao Comando Vermelho. Acusado de comandar torturas e tráfico de drogas, BMW supostamente treina novos membros da facção, utilizando armamentos pesados. A denúncia revela sua liderança em uma estrutura violenta, com um vídeo que mostra a tortura de um rival. Em operação policial recente, 121 pessoas morreram, incluindo quatro policiais. BMW é considerado uma figura central no CV, controlando operações financeiras e equipes de ataque na Zona Oeste do Rio.

O rapper Oruam, de 23 anos, foi preso no Rio de Janeiro por associação ao tráfico de drogas e ao Comando Vermelho, e sua prisão foi mantida pela Justiça. Após a detenção, Lucas Camacho, filho de Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital, manifestou apoio ao cantor nas redes sociais, afirmando que 'O Brasil te ama'. Oruam alegou inocência e desculpou-se pela situação durante sua chegada à Polícia. Ele se encontra em uma cela individual no presídio de Bangu 3, afastado de outros detentos, enquanto sua defesa aponta viés de preconceito e perseguição nas acusações.

Em uma operação na Rocinha, agentes identificaram uma parede falsa em uma mansão de alto padrão que levava a uma passagem secreta para a mata. A estrutura foi descoberta durante a demolição de imóveis irregulares associados ao Comando Vermelho, na zona sul do Rio de Janeiro. A parede oculta funcionava como acesso discreto ao espaço externo, possivelmente usado para fuga. O imóvel, avaliado em aproximadamente R$ 6 milhões, estava localizado em uma área de 2 mil m² e apresentava riscos de desabamento. A operação envolveu várias autoridades e visava combater a criminalidade na região.

Uma intensa operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro resultou na morte de sete homens, incluindo o responsável pelo ataque à 60ª DP em fevereiro. Durante essa ação, 40 suspeitos foram presos e 13 neutralizados. O enfrentamento ocorreu durante um evento em uma comunidade, onde a facção Comando Vermelho estava em atividade. O ataque à delegacia, que exigiu reparos estruturais, e as investigações subsequentes visam desmantelar o comando de Joab da Conceição Silva, procurado por envolvimento em tráfico e disputas territoriais. A polícia segue em busca de outros integrantes da facção.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro desencadeou uma operação significativa contra a lavagem de dinheiro ligada ao Comando Vermelho e ao Primeiro Comando da Capital (PCC), na manhã de 10 de abril de 2025. Denominada Operação Contenção, a ação envolve 46 mandados de busca e apreensão em cidades fluminenses e paulistas. Estima-se que o núcleo financeiro do Comando Vermelho tenha movimentado R$ 6 bilhões em um ano. A operação visa desestabilizar financeiramente as facções criminosas, e até agora duas pessoas foram presas. O bloqueio patrimonial solicitado é inédito na história da Polícia Civil do Rio.

Uma operação policial no Complexo do Alemão e na Penha, Rio de Janeiro, envolveu aproximadamente 500 agentes, visava combater roubos de veículos e cargas. A ação foi marcada por intenso tiroteio, resultando na morte de um homem e ferimentos graves em um policial militar. O falecido foi encontrado próximo a uma estação de BRT, enquanto moradores relataram que casas foram atingidas por balas, causando pânico na comunidade. A operação coincide com o aniversário de um dos líderes do Comando Vermelho, intensificando a tensão na região durante a noite, com bailes e festividades locais previstas para ocorrer.

Uma megaoperação no Complexo do Alemão levou à prisão de mulheres ligadas a criminosos que gerenciavam a 'Caixinha do CV', núcleo financeiro da facção Comando Vermelho. Oito fuzis, uma submetralhadora, drogas e granadas foram apreendidos durante a ação. A operação teve como alvos mães, irmãs e sogras de membros da facção, que lavavam dinheiro por meio de crimes diversos, como roubo e venda de drogas. Apesar de 14 mandados, apenas 12 prisões foram efetivadas. A operação revelou um esquema que movimentou mais de R$ 21 milhões através de atividades ilícitas, conforme investigações da Polícia Civil.

Uma operação das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, acompanhada pela Secretaria Municipal de Ordem Pública e pelo Ministério Público, foi realizada para eliminar 40 imóveis construídos pelo tráfico de drogas no Complexo da Maré, especificamente no Parque União. A ação, que ocorreu em 13 de agosto de 2024, em resposta à lavagem de dinheiro pelo Comando Vermelho, incluiu o cumprimento de 23 mandados de intimação. Estes imóveis, em sua maioria desocupados e sem autorização, eram utilizados para a especulação imobiliária, prática comum no tráfico para movimentar capital ilícito.

William Sousa Guedes, conhecido como Corolla, chefe do tráfico de drogas no Morro do São João, na Zona Norte do Rio de Janeiro, foi preso ao ser flagrado em vídeos treinando para tiroteios utilizando uma esteira com colete à prova de balas e fuzil. Ele é homem de confiança da cúpula do Comando Vermelho e comandou ataques contra facções rivais. Além disso, há suspeitas de sua participação na morte de um soldado da Polícia Militar em 2019. Corolla ostentava cordões, anéis e pulseiras de ouro, mostrando o poder e a influência que exercia na região.

Durante uma operação conjunta no Complexo do Alemão, o Bope encontrou uma área de lazer do Comando Vermelho com uma piscina com iluminação de LED e acabamentos de luxo. Cerca de 350 agentes das polícias Militar e Civil participaram da ação para prender criminosos de outros estados que buscaram abrigo no local. A casa parecia estar em obras e com poucos móveis, mas tinha um grande sofá dentro. As equipes foram recebidas a tiros, e disparos eram ouvidos em regiões vizinhas. Até o momento, não há informações sobre feridos, prisões ou apreensões.